"Por baixo da Ponte do Infante, corria célere o Douro, espelhando nas suas águas as luzes das marginais. Ao longe, não um navio, mas a elegante Ponte Luíz I. Só mesmo um artista percebe que não se deve fazer xixi para o Rio. E logo ali o muro da escarpa das Fontaínhas tão perto".
Uma prendinha feita ontem, publicada no http://bando-do-cafe-progresso.blogspot.com/, que como diz o meu presidente, ainda com os efeitos de muitos vapores etílicos. JT
1. Mensagem de Jorge Teixeira (Portojo)* (ex-Fur Mil do Pelotão de Canhões S/R 2054, Catió, 1968/70), com data de 9 de Dezembro de 2010:
Amigo Carlos,
Caros editores, outros responsáveis incluindo o accionista maioritário Luís:
Se me for permitido, gostava de responder em post aos tantos amigos e camaradas que me honraram com o seu (meu) parabenizar.
Sem dúvida que foi neste espaço onde tudo começou, empurrado pelo nosso querido e saudoso companheiro Vítor Condeço, pois a minha inscrição tinha-se perdido no volume da correspondência.
Como bola de neve, a coisa gira e vim encontrar amigos que desde essa época longínqua nunca mais tornei a ver. Outros, de quem havia perdido o rasto, voltei a encontrar. Por causa disto e daquilo, os amigos foram crescendo, e cada dia há uma nova descoberta.
A todos os amigos que estiveram aqui comigo, quero agradecer a amizade e as palavras.
Algumas li com uma certa emoção, não só porque me recordaram velhos tempos, mas também dos actuais. Estes bairrismos e clubismos sérios, que nunca esperei ler numa festa de aniversário.
Mas se me permitem, alguns destaques pessoais.
Ao A.G. Abreu: Como adivinhava que eras portuense? A Rua do Almada percorri-a desde o dia 3 de Novembro de 1959 até meados de 1978. Claro que com um intervalo de 3 anos.
Ao Silva da 1689: Foi o último achado aqui no blogue. Ao fim de mais de 40 anos só o reconheci pela foto antiga, porque pela actual talvez que nem com um letreiro.
A Zé Câmara: Pelo blogue descobriu-me e ao apelo que aqui deixei para encontrar a rapaziada do meu pelotão, especialmente os Açorianos. Mesmo lá nos States conseguiu-me encontrar um. E a um outro também, só que já falecido.
Ao Cancela que cruzeirámos juntos, provavelmente nos conhecemos antes, até porque fomos hóspedes na mesma altura do Hotel de Bissau, mais conhecido com HM 241, salvo erro.
Ao Hugo Guerra, que através duma brincadeira aqui no blogue, desbloqueou a minha pensão, presa há uns anos, porque faltava a cópia do BI. À custa dele (e do blogue), recebi este ano o chorudo valor de quase 1.000 €.
Às várias Tabancas e Bando com quem convivo periodicamente, devo o conhecimento de mais alguns amigos e o reencontro com outros dos nossos tempos de meninos.
Um aparte especial para o Luís Graça: Eu não fui de armas pesadas. O canhão s/recuo era uma espingarda mais pesada, atribuída à Infantaria. A minha passagem por Vendas Novas apenas me deu a especialidade de atirador (de artilharia) um eufemismo simpático, igual ao de infantaria ou cavalaria. Talvez tenha ido ter aos canhões, porque (só vim a saber mais tarde) na minha caderneta militar está lá escarrapachdo, não satifaz - seja qual tenha sido a arma ligeira com que fiz uns tiritos enquanto andei por cá -. Mas que foi uma grande casa, lá isso foi. E uma certa rapaziada nunca mais a esquece.
Caros amigos,
Incluindo Águias, Leões, Pasteis de Belém e todos os outros.
Não mereço muitos dos elogios com que me brindaram. E não sou fotógrafo. Mas também devo agradecer ao Álvaro a grande gentileza que me fez e o auxílio que me prestou quando perdi a minha Olympus made in China.
Um abraço para todos.
Jorge Teixeira
(Portojo)
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Notas de CV:
(*) Vd. poste de 8 de Dezembro de 2010 >
Guiné 63/74 – P7402: Parabéns a você (182): Jorge Teixeira (Portojo), ex-Fur Mil do Pel Canhões S/R 2054 (Miguel Pessoa/Editores)
Vd. último poste da série de 9 de Dezembro de 2010 >
Guiné 63/74 – P7406: Parabéns a você (183): Amílcar Ventura, ex-Fur Mil do BCAV 8323 e Armandino Alves, ex-1.º Cabo Aux Enf da CCAÇ 1589 (Tertúlia e Editores)