1. Mensagem de Jorge Picado (*), ex-Cap Mil da CCAÇ 2589/BCAÇ 2885,
Mansoa, CART 2732,
Mansabá e CAOP 1,
Teixeira Pinto, com data de 30 de Novembro de 2008, com um exaustivo, mas interessante trabalho sobre a ganância (?) de que teria sido (quase) vítima.
Camaradas e Amigos
Envio uma parte duns acontecimentos que se julgarem de interesse darei a respectiva continuação.
Abraços
Jorge Picado
A Ganância
Acabo de ler o P3528 do José Manuel Dias (**) onde analisa muito sinteticamente (gostava de ter igualmente esse poder de síntese), e no meu ponto de vista muito bem, 3 aspectos ou melhor, temas, que o levam a concluir que, para ele, a guerra estava perdida.
Analisa assim a:
ganância (de alguns intervenientes);
incompetência (de muitos) e
relações internacionais.
Por sua vez, num dos 2 comentários (até ao momento) não assinado (talvez por esquecimento) diz-se : -
O José coloca o dedo num dos sítios que mais nos doeu e ainda nos dói. Não sabemos, não temos provas que camaradas nossos se aproveitaram da metralha que nos empobrecia para enriquecer.
Apenas quero focar o tema da
ganância, tal como o do comentário que transcrevi.
Não sejamos ingénuos. É evidente que sobre isso não será possível reunir provas. Mas pelo menos não haverá quem tenha indícios?
Há muito que me apetecia contar a vivência que me surpreendeu no 4.º ou 5.º dia depois de me apresentar na CArt do meu caro amigo Carlos Vinhal, mas tendo andado a vasculhar (claro que aleatoriamente, pois são já tantos) os escritos anteriores e não encontrando nada semelhante tenho-me retraído e, para ser sincero, com receio de alguns camaradas (especialmente os da Intendência) julgarem que os queria ofender.
Longe de mim tal propósito.
Creio que ao explicitar muito resumidamente como se
fabricavam os Capitães Milicianos de
proveta, sublinhei o cuidado de certo instrutor, que já tinha passado pelo TO de Angola, de nos alertar para aquilo que eu classifico de
a guerra administrativa.
O tema que eu queria levantar para discussão, com a tal vivência que me apetecia escrever, era precisamente o
anedótico, para mim, de no meio da guerra que aqui se tem vindo a concretizar com testemunhos reais, de não se mencionar
essa outra guerra administrativa que até podia conduzir aos tais actos de
ganância e que era real.
Isto, talvez, porque a quase totalidade dos testemunhos são de camaradas que não tinha de se preocupar com esses assuntos. Mas eu tinha algumas dessas responsabilidades e alguém, voluntária ou involuntariamente, quis-me
fazer a cama, o que me ofendeu bastante.
Por isso aí vai o meu testemunho sobre esses acontecimentos e que para conhecimento futuro dos meus descendentes tinha intitulado como uma alínea do chamado, pomposamente, capítulo "
DE REGRESSO AO MATO OU EM TERRAS DE MANDINGAS".
A ESTÓRIA DA INTENDÊNCIA MILITAR.
Sábado, 13 ou sexta-feira, 12 (?). [Reporta-se a MAR71].
Com grande estupefacção fui surpreendido por um aerograma enviado de BISSAU em 11MAR pelo Alf Almeida, o oficial que representava a minha ex-CCaç na Comissão Liquidatária. Informava-me da existência dum
buraco, ultrapassando os 42 mil escudos, nas contas do rancho!
Assim era-me transmitido que:
a)
na Intendência… descobriram agora que faltavam lá 2 facturas, uma de Julho e outra de Outubro,… não incluídas nos mapas desses meses ou dos seguintes;
b) o total era de
quarenta e dois contos e picos;
c)
foram eles que deram pela falta… o assunto foi comunicado superiormente e possivelmente irá dar em averiguações;
d)
é mais uma das consequências do zelo e competência do Vagomestre…";
e)
o assunto não vai empatar a CL e se assim for na 6.ª feira dia 19 tencionamos ir embora;
f)
com certeza que vão começar a chatear o meu capitão e por isso não quis deixar de o avisar…de tal maneira que possa vir aqui pois gostaria de lhe contar isto tudo pessoalmente e inclusivamente para o meu capitão se inteirar realmente do problema.
Mais alarmado fiquei porque os elementos da CL não iriam ficar empatados, já que eu – futuro bode expiatório – continuava no TO! A juntar a toda a minha má disposição, pela colocação, ainda aparecia agora mais esta bronca.
Tinha já muito pouco tempo para me encontrar com os meus ex-camaradas da Unidade anterior, era necessário despachar-me e arranjar autorização para ir a BISSAU. Já que dependia dum comando hierarquicamente superior – COP 6 em FARIM – solicitei essa autorização urgente via rádio, expondo-lhe sucintamente a situação, que foi concedida.
(Continua)
2. Nova mensagem do camarada Jorge Picado com data de 3 de Dezembro de 2008:
Caro Carlos
Aí vai o resto, ainda que um pouco extenso.
Julgo que não há nada no que escrevi que possa ofender alguém, mas visiona tudo melhor com o teu olho clínico nestas matérias e se for caso de suprimir ou modificar qualquer pormenor, tens toda a liberdade para o fazer.
Comecei de facto na segunda-feira, mas imprevistos surgidos só hoje permitiram concluí-lo.
Acabo de tomar conhecimento do mail enviado ontem (domingo) por José Manuel Dias sobre este tema tão “explosivo”.
Claro que no caso passado comigo não estou a acusar, verdadeiramente, alguém, limitando-me a dar conhecimento dum facto real e faço-o publicamente pela 1.ª vez. Aliás, nem sequer com aqueles camaradas da 2589 com quem já estive em 2005 e com quem falei ultimamente, tinha ainda abordado esta questão.
Antes de prosseguir com a descrição dos passos seguintes dados no TO e porque julgo que devo explicar ainda que não exaustivamente o assunto, apresento o ponto da situação até ter “embarcado” para novos (mas por demais conhecidos) rumos.
Um abraço
Jorge
A ganância
(Continuação)
1. A Comissão Liquidatária (CL) do BCaç 2885 era constituída por: 2.º Cmdt do BCaç (Maj Inf Valentino Dinis Tavares Galhardo, casado com uma minha colega Agrónoma e que não sei se ainda é vivo); Cmdt da CCS (Cap SG Aníbal do Nascimento Castro um Bom Homem já de idade e que me deu muitos conselhos administrativos, aliás como o 2.º Cmdt); não recordo os representantes das CCaç 2587 e 2588 (da 2588 não foi o Cmdt, que já era o 3.º - o 2.º tinha sido o Cap Inf Luís da Piedade Faria que passou para Cmdt da CCaç 15 em 15DEZ70 e talvez o camarada Mexia Alves ainda o tivesse encontrado - chegado em rendição individual ao TO apenas em DEZ70); Alf Mil José Alberto Guedes de Almeida da 2589 (julgo que não era o mais antigo dos Alf, mas admito que tenha sido nomeado por ter sido ele quem me substituiu em MANSOA – onde estava a sede administrativa da CCaç - no termo da comissão, enquanto estive colocado em CUTIA).
2. Acerca da Conta Corrente com a Manutenção Militar (MM) a situação era a seguinte:
2.1) desde que tinha assumido a responsabilidade da CCaç remeti os primeiros Mapas m/1 (JAN assinado pelo Alf Martinez e FEV já por mim assinado) em 13ABR70 e depois todos os mapas até OUT70 (3 dos quais assinados pelo Alf Amorim), mapas esses que tinham sido dados como conferidos pela MM;
2.2) os 2 últimos desse ano tinham sido remetidos em 2 e 12 FEV, ainda de MANSOA (recorde-se que desde NOV estive colocado em CUTIA afastado pois da sede);
2.3) o de JAN71 entregue já pela CL, em 19FEV pelo Vagomestre e o referente aos dias de FEV (apenas 10) pouco depois deste, mas já depois de termos os resultados da conferência do de JAN;
2.4) a CL tinha iniciado a sua tarefa logo no dia imediato à sua colocação no CUMURÉ, para aproveitar ao máximo a presença dos diversos elementos que tinham sido incumbidos no início da comissão por certas tarefas. No caso da 2589 (pelo primitivo Cmdt e que eu não alterei) por exemplo: o 1.º Sarg (secretaria – cofre); um 2.º Sarg (material de aquartelamento, equipamentos e outros); Vagomestre (logicamente alimentação – mapas m/1);
2.5) enquanto permaneci em BISSAU ia tomando conhecimento do andamento dos trabalhos e acompanhando-os sempre que possível, já que era o mais interessado;
2.6) à data do embarque do BCaç (o apontamento na minha agenda refere no dia 24FEV71, quarta-feira, muito sucintamente [Embarque BCaç 2885 para Metrópole
Uíge]), o último mapa conferido pela MM era o de JAN71, sem que fosse levantado qualquer problema sobre faltas.
Por isso tinha partido, 10 dias depois…, para MANSABÁ muito tranquilo…
GUERRA ENTRE CCAÇ 2589 E SIM
Segunda-feira, 15MAR
Segui para a Capital em meio aéreo – DO - onde me encontrei, não só com o Alf Almeida, mas também com o 2.º Cmdt e o Cmdt da CCS, que me deram conta da situação.
Tratava-se da única falha do BCaç.
Ainda por cima… pensei.
A CL tinha todos os assuntos resolvidos, com esta excepção, mas como este tinha sido exposto superiormente, iria demorar a resolver, até porque não era muito linear e, como eu permanecia no TO, eles (os da CL subentenda-se) ficariam livres para regressar à Metrópole. O
mexilhão – neste caso eu – que se lixasse.
Entregaram-me as pastas dos arquivos referentes aos víveres (é das poucas relíquias que mantenho e as quais não alienei) e, face a tal documentação, tendo em conta a actividade da CL ainda com a ajuda do pessoal até ao seu embarque (em que o Vagomestre tinha acompanhado o Alf), analisou-se a situação que sucintamente se traduzia:
a) as 2 facturas em causa tinham sido recebidas na CCaç em 29AGO e 30NOV e devolvidas à MM, após conferência (esta era feita pelo Vagomestre), em 1SET e 2DEZ respectivamente;
b) não tinham sido referidas nos respectivos ou posteriores
célebres Mapas m/1 (elaborados pelo mesmo);
c) na pasta de arquivo dos duplicados desses mapas (arquivo este manuseado pelo Vagomestre) ou da correspondência com os SI (manuseado pelo 1.º Sarg), onde deveriam encontrar-se, não apareciam (no verão de 2003 quando finalmente resolvi limpar o pó àquelas pastas amarelecidas que descobri no sótão da casa, relembrei o porquê de as ter em meu poder e resolvi fazer uma nota sobre este acontecimento e então descobri 2 exemplares duma das facturas – a n.º 4810/v referente às Rações de Substituição – que estavam agarradas com clipe a um m/1 relativo a uma data muito anterior à da factura).
Perante estas evidências, o mais experiente nestes assuntos (Cap Castro) aconselhou-me a enviar imediatamente um telegrama dirigido ao Vagomestre, responsabilizando-o e mandando-o contactar, já na Metrópole, esse referido Cap que o elucidaria sobre o problema e a melhor forma de o resolver
Entretanto segui com o Alf para os SI onde argumentei com base nos factos descritos e manuseando os documentos em arquivo, insinuando junto dos superiores, mas sugerindo mesmo aos escriturários que conferiam os mapas, que deveria ter havido cumplicidades no caso (face ao descrito no ponto 2.6 e ao intervalo de tempo passado até à conferência do último m/1 que se reportava apenas a 10 dias).
Pedi ao 2.º Cmdt do SI que suspendesse o envio da participação para o QG, até receber resposta ao telegrama que iria remeter ao Vagomestre, intimando-o a repor a verba em questão. Foi aceite este meu pedido, com a indicação de que a participação ficaria sem efeito, logo que a importância em falta desse entrada nos cofres do SI, mesmo em Lisboa.
No dia seguinte enviei o telegrama e segui na coluna para MANSOA, onde pernoitei, para a 17 me apresentar novamente em MANSABÁ, enquanto os elementos da CL abandonaram o TO na data prevista, 19MAR.
Mas o problema não acabou aqui… foi-se enrolando… enrolando… e só me libertei dele em JAN72, quando fiz as últimas diligências no Serviço de Justiça (SJ) do QG/CTIG, uma vez que o fim da comissão estava à porta e os Superiores do CAOP 1 me aconselharam a resolver o assunto, porque por eles, no fim de JAN ficava livre.
De facto o Vagomestre recebeu o meu telegrama, falou com o Cap Castro, trocámos correspondência até finais de Maio. Como tardou a responder ao telegrama, pedi para darem seguimento à participação e, por coincidência, a 1.ª carta dele recebi-a precisamente no dia em que tinha regressado de BISSAU onde tinha ido tratar do assunto e efectuar tal pedido. Depois fui ouvido em declarações, já em TEIXEIRA PINTO. Ele respondeu a uma 1.ª deprecada no Tribunal em Santarém, não encerrando o problema, pelo que voltei a responder novamente a quesitos em BISSAU, mostrando a correspondência trocada. Houve nova deprecada para Santarém e, como disse no parágrafo anterior, em 8 ou 25JAN nos SJ fui finalmente ilibado, ficando assim desligado do processo e sem saber como foi resolvido o assunto.
Devo sublinhar que, na dúvida, nunca acusei o militar em questão de
desvio dos víveres, mas sim de
negligência nas suas funções, por isso responsável por essa falta, mas afirmando-lhe, por escrito, que tinha ficado muito sentido com a sua atitude e lamentando a sua atitude para comigo.
E afinal que géneros não tinham sido justificados como consumidos ou passados à CCaç que nos rendeu?
Rações de Substituição n.º 30, no valor de 8.292$50. E a verdade é que quando da entrega dos géneros à nova CCaç havia uma quantidade destas rações a mais…
Bidons de vinho (quantos litros?) – 7; Garrafões de vinagre – 5 e Géneros diversos, tudo no valor de 34.077$00.
CONCLUSÃO
De forma alguma este meu exemplo serve para justificar qualquer acto de
ganância daquelas que tenha havido. Quando muito pequenos
desenrascansos, que possam ter ocorrido.
A minha intenção porém era mais a de levantar a questão em si. Provocar talvez o debate, sobre esta faceta da Parte Administrativa (ou não seria melhor chamar-lhe antes Burocrática) da Guerra.
Reparem.
Naquelas condições que os camaradas tão bem conheceram, a maior parte em locais bem piores do que aqueles que
frequentei, ter de se manter toda uma secretaria tão cheia de papeladas… julgo que era um exagero.
E eram essas papeladas que evitavam os
desvios?
Vejamos por exemplo o caso dos víveres.
a) Requisição dos Géneros, em impresso modelo apropriado, devidamente assinada e autenticada;
b) Fornecimentos desses géneros, assinando o
levantador um dos exemplares das Guias de Fornecimento;
c) Entrada no Depósito da Unidade com as Guias, conferência e registo nos m/1;
d) Recebimento posterior (muitas vezes demorado), das Facturas remetidas pela MM (original e 4! Duplicados), respectiva conferência e devolução (com respectivo ofício) à MM do original, quadruplicado e quintuplicado. Quando as Facturas vinham trocadas (vezes demais…), sua devolução (com ofício) para a correspondente creditação da Conta Corrente;
e) Havia, pelo menos nos casos como o nosso que estávamos sediados no mesmo quartel do BCaç, as Guias de transferência do fornecimento diário de pelo menos pão e gelo pela CCS;
f) Havia as aquisições feitas directamente às Casas Comerciais (pagas directamente em dinheiro, contra recibo autenticado), quer de BISSAU, quer locais, que tinham igualmente de ser controladas;
g) Aquisições a autóctones ou caçadores que tinham de ficar registadas com documentação, na maioria dos casos autenticadas com a assinatura de 3 testemunhas (em regra militares), além do pagador que era o 1.º Sarg, sempre que os fornecedores não soubessem assinar.
Bem, depois havia que prestar muito naturalmente contas mensais, com prazos a cumprir (até ao dia 15 do mês seguinte), que não passavam de meras intenções teóricas, já que os próprios Serviços Centrais eram os primeiros a atrasarem-se no envio das Facturas (em média cerca de 1 mês, com a agravante dos últimos 6 meses da comissão terem passado a ser desde 67 a 95 dias e, pasme-se, uma última comunicação de acerto de contas referente a uma Factura do início de NOV70 só ter sido feita com ofício de 27FEV71 recebido já no CUMURÉ pela CL, uma vez que a unidade já levava 3 dias de viagem em pleno Atlântico!), preenchendo esses mapas m/1, onde se descriminavam todos os factores entrados, quantidades consumidas, montantes (monetários) dispendidos e respectivos saldos que transitavam para o mês seguinte. Tudo isto devidamente justificado com os correspondentes documentos comprovativos.
E, como digo, em MANSOA até éramos uns privilegiados. Colunas à Capital todos os dias da semana, com excepção dos domingos. Facilidade portanto de frequentes contactos com os Serviços Centrais. A CCaç estava sob a
asa do BCaç, permitindo ao 2.º Cmdt, a quem competiam essas funções, inspecções administrativas frequentes (a que estava sediada no JUGUDUL também tinha essas visitas regulares, enquanto a de PORTO GOLE estava entregue a si própria). Como este Oficial não queria prolongar o seu tempo de permanência na CL, não se cansava de
puxar por nós para termos tudo em ordem…
Mas se analisarmos bem esta questão de todo este teórico esquema burocrático da Administração Militar, facilmente chegamos à conclusão de que não salvaguardava as
falcatruas que se quisessem cometer, nas unidades do
mato, ainda que sem dúvida as maiores, seriam feitas nas grandes aquisições.
Quer queiramos quer não apenas a honestidade das pessoas era a pedra basilar da estrutura montada. Quem tinha responsabilidades nestas unidades, isto é, quem respondia por quê, na chamada cadeia de comando, o que queria era os mapas devidamente conferidos atempadamente.
Quem tivesse
propensão para o
gamanço tinha muitas oportunidades para o fazer:
a) Tantos ataques aos aquartelamentos, às colunas de reabastecimento, para justificar com autos de abate…
b) Deficientes condições de armazenamento que, quer na época seca, mas principalmente na época das chuvas estragava tanta coisa…
Daí que, se não houvesse honestidade, não fosse fácil deixarem-se apanhar…
Por isso é que a
burrice, que por incompetência ou premeditação de quem estava responsável por apresentar ao seu superior a
papelada para assinar, que me ia enxovalhando, me deixou
desgostoso com tal elemento.
Jorge Picado
______________
Notas de CV:
(*) Vd. último poste de Jorge Picado de 4 de Novembro de 2008 >
Guiné 63/74 - P3402: Acção psicológica a funcionar... O Desporto em Chão Manjaco (Jorge Picado)
(**) Vd. poste de 27 de Novembro de 2008 >
Guiné 63/74 - P3528: A guerra estava militarmente perdida (31)? Perdida pela ganância, incompetência e nas relações internacionais. José Manuel Dinis
Vd. último poste da série de 22 de Novembro de 2008 >
Guiné 63/74 - P3499: Controvérsias (10): Vi em 1961 chegarem, a Bissau, as primeiras tropas equipadas com a espingarda automática G3 (Mário Dias)