quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Guiné 63/74 - P5076: (Ex)citações (51): Credibilidade e humildade precisam-se! (António Matos)


1. O nosso camarada António Matos, ex-Alf Mil Minas e Armadilhas da CCAÇ 2790, Bula, 1970/72, enviou-nos em 7 de Outubro de 2009 a seguinte mensagem:

Camaradas,

Caros editores, aqui vai mais uma pequena colaboração, esta motivada pela inserção dum "testemunho de guerra" a que o Correio da Manhã, pelos vistos, está a dar visibilidade.
Credibilidade e humildade precisam-se!

Domingo,
04 de Outubro de 2009,
Suplemento Correio da Manhã,
Páginas 32 a 35,
Testemunho de Jorge Patrício: "No mato tinha de matar para não morrer".

Com o respeito que me possa merecer o camarada Patrício, as suas recordações, fantasiosas ou nem por isso, pareceram-me, eivadas de um espírito Rambo demasiado marcado e a tirar credibilidade ao discurso.

Não gostei e lamento que este ex-combatente não tenha ainda intervido no blogue para aferir das suas capacidades prosaicas e, simultaneamente, confrontá-lo com alguma crítica à sua beligerante intervenção na Guiné.

..." Foi uma coisa infernal, um tiroteio medonho. Matei muitos inimigos. Ali era assim: no mato tinha de matar para não morrer"...

... "O meu pelotão foi apanhado pelo fogo inimigo e escondemo-nos na água de um rio. Eu só tinha a cabeça de fora de água para poder respirar. As balas assobiavam por cima de mim. Vi a água a fazer salpicos e as granadas a rebentarem por perto. Pensei que ia morrer. No entanto, pedimos apoio aéreo e avançámos com toda a força que tínhamos: fizemos dezenas de mortos "...

... "Numa operação de limpeza com quatro companhias de infantaria, uma de comandos e outra de fuzileiros, matámos e destruímos tudo o que nos aparecia pela frente. Os inimigos pareciam macacos em cima das árvores. Não lhes demos hipóteses"...

Definitivamente, este discurso já não se usa e não fôra o caso de eu não conhecer o Patrício e diria que tinha sido encomendado!

Abraços à tertúlia,
António Matos
Alf Mil Minas Arm da CCAÇ 2790

Emblema de colecção: © Carlos Coutinho (2009). Direitos reservados.
_____________
Notas de M.R.:

Vd. último poste desta série em:

16 comentários:

manuel maia disse...

CARO MATOS,

INFELIZMENTE,APARECEM MUITOS RAMBOS A CONTAR VANTAGEM,COMO DIRIA O BRASILEIRO...

SÓ FALTOU DIZER QUE RESPIRAVA POR UMA PALHINHA ENQUANTO ESTAVA MERGULHADO NO RIO...

MAIS CARICATO AINDA É O JORNAL CORREIO DA MANHÃ PUBLICAR ESTAS COISAS...

UM ABRAÇO
MANUEL MAIA

Anónimo disse...

Caros Amigos Tertulianos,

A culpa em parte é de quem escreve, mas o pior é o jornal que publica isto.

O que o jornal descreve, é uma palhaçada.

O problema já foi visto e comentado entre mim e o Benito Neves, que pode ser testemunha desta brincadeira de mau gosto jornalistico.

O Rambo, troca a C.CAÇ.763 pela C:CAV 763.

Ele foi (se foi) a Ganjola, não a Granjola num grupo de combate da sua Companhia, com dois grupos de combate da 1484 pois o destacamento de Ganjola estava a ser flagelado.
A hipótese da 763 que estava em Cufar, só pode ter sido numa operação em que a C.CAÇ. 763 apenas tinha quarenta e poucos homens operacionais, pelo que era reforçada por dois grupos de combate da 1484 é possivel que o nosso Rambo tenha andado comigo e o Benito Neves.
Ele deve ter visto macacos nas árvores e não guerrilheiros.
Mais uma estória triste que aparece na nossa imprensa.

Mário Fitas

Anónimo disse...

Olá amigos,

"As balas assobiavam por cima de mim. Vi a água a fazer salpicos e as granadas a rebentarem por perto". Assim se fez estória.

Que eu vou tentar concluir:

O nosso rambo, perante tamanho bombardeamento, saltou da água como os peixinhos faziam, quando para lá mandavamos umas pantufadas
de sopro, ficando a boiar de barriguinha ao ar. O seu "eu" foi ao encontro do salvador eterno.

Passados muitos anos o nosso rambo resolveu regressar a este vale de lágrimas. Fê-lo pelas páginas de um jornal (raramente o leio) que lhe deu as boas-vindas, ao mesmo tempo que nos dava uma bofetada sem mão.

Os antigos camaradas do nosso rambo, como bons cristãos que são, aceitaram tamanho insulto.

E ainda foram mais longe. Puseram a outra face à espera do próximo rambo apanhado pelo clima, não fossem eles mais fáceis de apanhar que os macaquinhos dependurados nas àrvores da Guiné.

Um abraço do
José Câmara

José Marcelino Martins disse...

Caro António Matos

Desde há muito tempo, desde o inicio, que leio as "CRONICAS" do Correio da Manhã.

Infelizmente não podem ser levadas a sério, apesar de chegarem ao conhecimento de leitores que, devido à sua idade (os novos) ou não terem estado em teatro de operações, não podem aferir as ENORMIDADES que às vezes são relatadas.

Em tempos, um oficial superior, na altura capitão, afirma ter visto empilhadas no cais de Bissau, à espera de serem embarcadas para a metrópole (convém notar que também morreram africanos),as 47 urnas dos militares que morreram no Corubal/Cheche em 6 de Fevereiro de 1969, quando os corpos nunca foram recuperados e, os poucos que foram recolhidos numa pequena operação realizada pelos fuzileiros e/ou os recolhidos pelo PAIGC, foram sepultados nas margens do Corubal, acima da linha do rio, sem qualquer identificação.

Reagi, através de mail, para o CM e, em resposta, pediram-me que revelasse a patente que tinha e convidavam-se a colaborar com uma história.

Foi quando enviei o TRIBUTO AOS COMBATENTES AFRICANOS, que nunca foi publicada.

Também já li textos no CM que, noutros locais, são completamente diferentes, apesar de o autor ser o mesmo.

Continuarei a ler, no pressuposto que estou a ler histórias de ficção, já que não há a possibilidade do contraditório.

Um abraço aos que continuam a combater pela verdade.

José Martins

António Matos disse...

A todos os tertulianos, bons dias !
Aos que se dispuseram a colocar comentários a este post, um abraço em especial !
Já tive ocasião de expôr em correspondência privada que, na minha opinião, este tipo de "rambalhada" nada tem a ver com outra coisa muito diferente protagonizada por Lobo Antunes e magistralmente posta por escrito num pequeno parágrafo do livro Longas Viagem com (ALA).
Ridículo seria apelar às craveiras intelectuais dos protagonistas para diferenciar os depoimentos ainda que pululem argumentos a tentarem compará-los. Facciosismo puro !
Escusando-me a tecer qualquer outro tipo de considerando àcerca do ex camarada que relata para o jornal o já conhecido filme, e não tendo qualquer procuração para defender quem quer que seja, em consciência, e no perfeito uso da função pedagógica que a cada um cabe de acordo com a sua sensibilidade e saber, sugiro que, à semelhança do que nos ensinaram nos bancos das escolas que frequentámos, e onde passávamos anos a compreender Camões, Gil Vicente, Eça, Camilo,etc., etc., etc., nos debrucemos sobre a personalidade de António Lobo Antunes e nos ilustremos, um bocadinho só que seja, para evitarmos a ridícula petulância de esbanjarmos adjectivos impróprios aquando da presença dum vulto superior da nossa cultura.
Internacionalmente incontestado mas saloiamente vetado em alguns, poucos é certo, comentários blogueiros, aqui fica o meu democrático protesto contra esta tão portuguesinha maneira de sermos invejosos.
António Matos

JC Abreu dos Santos disse...

... que, apenas um mês decorrido, sobre o início de publicação da "série" «estórias d'A Minha Guerra» no magazine dominical do CM, seguiu email dirigido ao responsável por tal "rubrica". E que fez o tal responsável? O habitual. Assobiou pr'o lado.

Prevenidamente, aquele mesmo email foi p/conhecimento ao editor – responsável – pelo portal UTW que, de 'motu proprio', o deu a público forma; (mereceu, até este momento, dois comentários).

A quem interessar possa – e queira ali comentar o que online está desde 06Fev2008 –, faça favor de pesquisar no google "O muro das lamentações".

JC Abreu dos Santos disse...

... peço desculpa, mas as malditas gralhas roubaram-me dois "esses": o título correcto é «Os muros das lamentações».

Juan disse...

Em tempo que não posso precisar, fiz referência à necessidade premente de fazer a distinção entre literatura de guerra ou sobre a guerra, e as pilhas de lixo que pelos vistos atravancam os escaparates das livrarias. Muita gente séria dissertou sobre o tema, com vantagem para a ilustração do público leitor em geral, dando ao mesmo tempo prestimoso contributo para a história da nossa guerra de África. Contudo, e a avaliar pela abundância de títulos, muitos livros mas também reportagens, crónicas, entrevistas etc., saltaram para o público sem passarem pelo crivo do rigor, da sustentação ética ou simplesmente do bom senso. E o espírito Rambo, protagonizado por um certo cinema, continua a marcar pontos como se vê!
O pior, disse-o alguém antes de mim, é que as gerações que nos sucederam nada sabem acerca dos teatros de operações por onde passámos, podendo ser levadas pela pseudo credibilidade de um jornal ou revista a conjecturar indignidades em que não nos revemos ou Rambanadas que nunca aconteceram.
Quero acreditar que somos (ainda) uma pequena reserva moral do que resta da geração que sentiu no tutano o que era a guerra. Estas centenas de ex-combatentes que todos os dias se dão ao trabalho de seguir o seu Blog e enriquecê-lo com os seus posts, não permitirão que alguns salpicos de caca nos atinjam a todos. E só há uma maneira de o evitar; denunciando os atropelos à verdade, por mais que doa.
Vitor Junqueira

Unknown disse...

Caro António Matos e estimados tertulianos.
Estive tentado a nada escrever sobre este assunto porque acho que é tempo perdido, mas também não colaboro com rambos.
Já li, nestas crónicas do CM, que um camarada que esteve na Guiné, adormeceu de cansaço, em pé, ao atravessar um rio e que só acordou quando um crocodilo lhe começou a roer a ponta da bota.
No caso vertente do nosso Patrício, embora ninguém possa acreditar na história do rambo, cabe-me dizer o seguinte:
A C.Caç. 1587 a que pertencia o Patrício foi de Bissau para Catió em LDM e foi em LDM que um pelotão, no dia 7 de Agosto/66 chegou à Ilha do Como (Cachil), onde rendeu um pelotão da C. Cav. 1484, que era a Compª. de Intervenção ao Sector, mas que serviu para facilitar a rendição das Companhias no quartel do Cachil. Dois pelotões da C. Caç. 1587 ficaram em Catió e no dia 8 de Agosto à noite, conjuntamente com 2 G. Comb. da C. Cav. 1484,acorreram, ao destacamento de Ganjola, que estava sob forte ataque.
A actividade operacional da C. Caç. 1587 decorreu desde 8 de Agosto de 1966 a 9 de Nov66, sempre em conjunto com a C Cav. 1484. Nas 10 operações efectuadas naquele período estas Companhias actuaram em sempre em conjunto, algumas vezes reforçadas com a C. Caç. 763 incompleta, bem como com a C. Mil. 13 do João Bacar Jaló. Nestas 10 operações, O IN registou 4 mortes (2 na operação "Pileca" em 29 SET66 e outros 2 na operação "PINCHO" em 09NOV66). Nesta última operação as NT´s registaram 4 feridos. Em todas as operações a C. Caç. 1587 fez segurança à Comp. de intervenção, bem como à C. Mil 13 que eram as que tinham por missão atingir objectivos. Efectivamente, na operação "PINCHO", a C. Caç. 1587, montando segurança, foi atacada porque detectou elementos brancos de camuflado, confundiu-os com as NT, não abriram fogo e foram surpreendidos.
Houve, na verdade, operações que foram bastante duras, em que se atravessaram rios e em que terá havido necessidade de nos resguardarmos do fogo inimigo dentro das próprias bolanhas.
Não vi IN em cima de árvores como o Patrício. Já naquele tempo o IN não era parvo...
Meus amigos, é rigoroso o que afirmo. Participei nas operações e, na C. Cav. 1484 era a pessoa encarregada de redigir e dactilografar os relatórios das operações que guardo comigo.
É lamentável que um jornal como o CM publique histórias como esta onde nem as próprias fotos têm qualquer rigor. A foto publicada como sendo do quartel de Catió, não tem nada a ver com aquele aquartelamento.
E mais não digo porque nem vale a pena perder mais tempo.
Um abraço
Benito Neves

Hélder Valério disse...

Caro António Matos e restantes "tertulianos"
Também, à semelhança do que diz o Benito, estive para não fazer qualquer comentário, tanto mais que já outros o fizeram e deram as achegas necessárias e indispensáveis.
De facto faz bastante tempo (seguramente mais de um ano, mas não sei precisar exactamente quanto)que o "Correio da Manhã" faz apresentar aos seus leitores, inserido no "Suplemento" dos domingos, um espaço dedicado às "estórias d'A Minha Guerra" (como nos relembra o Abreu Santos pai) em que por uma sequência que não sei se obedece a algum critério, são publicadas histórias e estórias (e estorietas) de participantes na "nossa" guerra, com casos de Angola, Guiné e Moçambique.
Já tinha lido algumas: aqui e ali achei intessante, aqui e ali achei fantasioso, aqui e ali achei que o exibicionismo, a sobrevalorização do sofrimento, do dramatismo da Sua situação vivida, da necessidade de apresentar a alguém uma vitalidade e capacidades já esmorecidas, acabavam por ser a "pedra de toque" que caracterizava os textos.
Também confesso que não me dei ao trabalho de saber como eram escolhidos os textos, se são solicitados a "conhecidos de alguém", se as pessoas sabendo da existência desse espaço tomam a iniciativa e enviam, etc., embora pelos comentários acima, já consiga perceber melhor como a "coisa" pode funcionar.
Acontece é que quando se começam a "juntar pontas", fica-nos a impressão de que textos como o do "nosso rambo", tão fantasiosos, de fazer chorar as pedras da calçada, e tão inverosímeis, são mais um contributo para fomentar o desprezo com que a nossa geração tem vindo a ser contemplada.
Por isso, tal como acima já foi referido, nunca é de mais fazer a correcção possível a este tipo de descrições.
Por agora estamos aqui a revelar a nossa discordância da verosimelhança dos "factos" e situações narrados. Talvez não chegue.
Como diz o Zé Martins, podemos continuar a ler como estórias "ficcionadas", não há mal nenhum nisso.
Como diz o Juan (Vitor Junqueira) será vantajoso (mais do isso, será necessário) distinguir "entre de literatura de guerra ou sobre a guerra, e as pilhas de lixo" que por aí vão aparecendo. A dificuldade é que nós, porventura conseguiremos fazer essa distinção, o problema coloca-se é para aqueles que não têm a "defesa do conhecimento", que poderão tomar "gato por lebre" e fazer um idéia completamente distorcida (tanto para melhor como para pior) do que foram esses tempos e como os viveram realmente os seus participantes efectivos.
Fica a questão do "que fazer" e "como fazer" para inverter os males que este tipo de situações acarretam.
Vamos pensar nisso.
Um abraço
Hélder S.

Anónimo disse...

Combati ao lado do camarada Patrício por isso posso dizer que das enumeras qualidades que o caracterizam a humildade e o sentido de humor são certamente algumas delas. Daí considerar que é falta de respeito fazerem este tipo de julgamentos em praça pública de ex combatentes que arriscaram a sua vida por este pais. Pelos comentários que li, a sensação com que fico é que estes “Tertulianos” queriam ter sido eles próprios os “protagonistas” desta crónica do jornal.

Um abraço para todos!

Anónimo disse...

Luís,

Já me insurgi contra essa praga dos anónimos.

Quem não tiver coragem de dar o nome, o comentário deve ser retirado.

Um Abraço,

Mário Fitas

Anónimo disse...

Caros camaradas! O meu grupo de combate sofreu uma emboscada,tao forte,tao forte,tao forte ,tao forte,e o número de inimigos era tal que alguns ainda lá estao aos tiros por nao terem tido(ainda) tempo suficiente para abandonar o local! J.Belo

Anónimo disse...

Agora percebo.

Quando lá cheguei em 68 tiveram que ir buscar mais IN's á República da Guiné e ao Senegal para a guerra continuar, tal foi a chacina, com eles todos dependurados nas árvores (mais parecia uma árvore de Natal) a serem abatidos como na feira popular.

Não percebo a vossa admiração?

Então não há um camarada que diz que andou a destribuir bidões de 200litros(sempre são 200kilitos mais a lata) pela tabanca que ficava a 6 kms como quem vai ali á mercearia da esquina entregar uma encomendazita e ninguém estranha e nem vê nada? E ia de Unimog só para disfarçar.

Na guerra tudo é possível.
Aqui há uns anos numa reportagem da RTP(agora chamam-lhe peça) um "camarada" disse que quando saía para o mato e a água faltava com o calor a apertar, sacava duma palhinha (que tinha ali sempre á mão) e chupava o suor que lhe escurria pelos braços para matar a sede. Saberá ou esqueceu-se que o suor é salgado? Mas lá conseguia encher o cantil, depois de espremer os bracitos, coitado.

Se calhar era altura para se começar a recolher e compilar: ESTÓRIAS MIRABOLANTES DA MINHA GUERRA.

Um abraço à RAMBO

cumprim/jteix

Anónimo disse...

Companheiros:
Em relação a este texto só me apetece dizer que o autor (não o Matos) nunca deve ter estado na Guiné ou qualquer outra "guerrazita".

SIMPLESMENTE IRREAL.

Um abraço,
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Unknown disse...

Outras estórias têm-me afastado das Tabancas e realmente ando a perder escritos que são uma delícia. Ontem, o outro J.T. chamou-me a atenção para eles. Logo que regresso, vejo - lei-o - este poste do António Matos e respectivos comentários,alguns, que me fizeram rir mas às garagalhadas. Inclusivé tive de ir fazer xi-xi a correr. Só não entendo porque é que nem toda a malta leva isto na desportiva e se dá ao trabalho de contradizer o autor do artigo do CM. O camarada (?) ficou feliz por ter escrito essa coisa, pois então ajudêmo-lo e vamos acrescentar ao argumento alguma coisa.Por exemplo, o tipo de armamento que transportava (que tal um obus 17, com misseis água/árvores, de estrias sextavadas e motor de 4 cilindros) ?
E o fardamento, no caso as botas, que devariam ser de propulsão às duas solas para elevação na vertical para mais fácil acertar nos macacos -quer dizer nos bandidos - que calmamente do alto dos coqueiros, ou imbondeiros ou samagaias, estavam ali a chatear a malta valorosa, com balas pingonas e granadas de efeitos de trivela.
A imaginação do homem não tem limites. Não cortemos essa veia literária. Se o fizermos, como vão aparecer mais Astérixes ?
Um abraço para a Tabanca