Foto nº 1A > Guiné > Região de Cacheu > São Domingos > CCS/ BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) > 16 de abril de 1968 > 18h00 > Cerimónia do arrear da bandeira
Foto nº 1B > Guiné > Região de Cacheu > São Domingos > CCS/ BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) > 16 de abril de 1968 > 18h00 > Cerimónia do arrear da bandeira > Do lado esquerdo, o edifício do Administrador Local.
Foto nº 1B > Guiné > Região de Cacheu > São Domingos > CCS/ BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) > 16 de abril de 1968 > 18h00 > Cerimónia do arrear da bandeira > Do lado esquerdo, o edifício do Administrador Local.
Foto nº 2 > Guiné > Região de Cacheu > São Domingos > CCS/ BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) > 16 de abril de 1968 > 18h00 > Após os primeiros ruídos de saída dos Morteiros- início de mais uma flagelação do IN, todo o pessoal vai a correr para os seus postos, abrigos ou espaldões.
Foto nº 3 > Guiné > Região de Cacheu > São Domingos > CCS/ BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) > 16 de abril de 1968 > O ataque vem do Norte – Senegal – e por este caminho vai o pessoal a correr para o Quartel de Cima – Companhia de Artilharia 1744, do Capitão Mil Serrão.
Foto nº 4 > Guiné > Região de Cacheu > São Domingos > CCS/ BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) > 16 de abril de 1968 > Neste ponto o pessoal já está no fim da linha, junto à paliçada que separava o nosso aquartelamento, da terra de ninguém, a 2 ou 3 km do Senegal.
Foto nº 11 > Guiné > Região de Cacheu > São Domingos > CCS/ BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) > 1º semestre de 1968 > Vindos do lado leste um Grupo de Combate (CCAÇ 3 ou Companhia de Milícias 24) acaba de chegar de uma operação de rotina ou de reconhecimento dos arredores.
Foto nº 11A > Guiné > Região de Cacheu > São Domingos > CCS/ BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) > 1º semestre de 1968 >Saída de dois Gr Comb, do aquartelamento para operações de rotina ou reconhecimento, levadas a efeito pelo CCAÇ 3 ou CM 24.
Foto nº 12 > Guiné > Região de Cacheu > São Domingos > CCS/ BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) >1º semestre de 1968 > Saída de dois Gr Comb, do aquartelamento para operações de rotina ou reconhecimento..
Foto nº 12A > Guiné > Região de Cacheu > São Domingos > CCS/ BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) > 1º semestre de 1968 > Saída de dois Gr Comb, do aquartelamento para operações de rotina ou reconhecimento.
Foto nº 12A > Guiné > Região de Cacheu > São Domingos > CCS/ BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) > 1º semestre de 1968 > Saída de dois Gr Comb, do aquartelamento para operações de rotina ou reconhecimento.
Foto nº 13 > Guiné > Região de Cacheu > São Domingos > CCS/ BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) >1º semestre de 1969 >Chegada ao aquartelamento de um Gr Comb da CART 1744, após uma operação de rotina ou de reconhecimento.
1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do Virgílio Teixeira (*), ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, set 1967/ ago 69); natural do Porto, vive em Vila do Conde, sendo economista, reformado; tem já cerca de 80 referências no nosso blogue.
Guiné - Portugal 67/69 - Álbum de Temas:
T023 – A MAIOR FLAGELAÇÃO AO QUARTEL DE SÃO DOMINGOS ACONTECEU ÀS 24 HORAS DE 27, OU 00:00 HORAS DE 28 AGOSTO 1968
OUTRAS IMAGENS DE FLAGELAÇÕES AOS QUARTEL EM SÃO DOMINGOS
IMAGENS DE GRUPOS DE COMBATE NA SAÍDA E NA CHEGADA DE OPERAÇÕES
I - Anotações e Introdução ao tema:
1 – O MAIOR ATAQUE A SÃO DOMINGOS
Este Tema tem por finalidade dar conta de uma Efeméride – Os 50 anos, ou Meio século - que neste dia 27 e inícios de 28 de Agosto de 1968, se deu o maior ataque/flagelação ao aquartelamento e povoação de São Domingos.
Iniciou ao cair das 24 horas do dia 27 de agosto de 1968, e início de 28 do mesmo mês.
Sendo o maior de sempre, pela hora, o tempo de duração – 30 minutos, e a intensidade de fogo com todo o tipo de armas – Morteiros 82, Canhão Sem Recuo, Lança Granadas RPG e Lança Roquetes, Armas Pesadas e Ligeiras modernas,
Partiu da fronteira Norte com o Senegal, tendo sido devidamente respondido com as nossas armas, contudo o tempo foi interminável, longo e assustador. Era Noite.
Não sei explicar os contornos militares, pois não foi minha preocupação perceber isso, mas sim apanhar os invólucros que caíram perto da minha residência/dormitório.
Não houve mortes, feridos alguns e em especial das populações, socorridas prontamente.
O IN felizmente não apontava as armas como deve ser, pois num pequeno espaço em que nos encontramos, se meia dúzias de ameixas caíssem nas instalações haveria certamente muita coisa a lamentar, embora tínhamos sempre os abrigos, que não estando ao alcance imediato sempre serviam para meia protecção das tropas.
Não há fotos como é óbvio, nem dessa hora nem do dia seguinte, mas poderia ter algumas dos buracos que as bombas fizeram.
Fica aqui a história para quem esteve lá se lembrar, mas não vejo muita gente do meu Batalhão a comentar nada.
2 – IMAGENS DE UMA FLAGELAÇÃO ÀS 6 HORAS DA TARDE
Aproveitei este Poste para colocar então outro acontecimento, que por acaso eu estava a fotografar nos primeiros tempos em São Domingos. Era a cerimónia diária de Hastear a bandeira de manhã, e o arrear da bandeira ao fim do dia – 18 horas da tarde, inicio da noite.
Estava então uma secção comandada pelo Oficial de Dia, na cerimónia de arrear a bandeira, 10 militares, 2 a começar a arrear a bandeira Nacional em frente do Posto do Administrador Local, e além dos nossos militares estava sempre presente uma quantidade representativa da Mocidade Portuguesa de São Domingos.
Às 18 horas quando se inicia o arrear da bandeira, tinha eu feito a primeira foto, houve-se o ‘baque' da saída de morteiros, então gera-se logo a confusão total e todos correm para os seus abrigos e os responsáveis pelos armamentos vão para os seus postos.
Eu fico ali com a máquina na mão, a tentar fazer as imagens da minha vida, isto é fotografando tudo. Claro que não era nenhum bravo nem herói, era a juventude e ingenuidade a juntar à minha ideia de fazer as fotos, não ligando nada ao que acontecia à volta. Quando elas começam a cair, eu também não era alheio a isso, e fiquei também descontrolado, as fotografias que deviam sair acabam por não acontecer.
A máquina não era como agora uma automática, após uma foto tinha de ir ao carregador e passar para a seguinte, mas com a normal atrapalhação, não metia nova foto, e assim vou carregando umas atrás das outras, e de vez em quando lá passando mais uma foto.
A verdade é que de quase um rolo se aproveitam umas 5 fotos, as outras ficaram todas em branco ou em cima das anteriores, foi uma desgraça total, e com a agravante de não encontrar uma quinta, só me aparecem 4 para representar este inédito e inolvidável acontecimento.
Acabo a última já na Companhia de Cima – onde estava a CART 1744, do Capitão Serrão, a qual fazia a segurança ao aquartelamento, a Companhia de Intervenção.
Nunca fiz publicidade disto, guardei e numerei-as e datei, dia 16 de Abril de 1968. Não durou muito tempo, pois conseguimos pôr os Turras a fugir com a nossa pronta resposta, mas nunca me escondi nem me deitei ao chão, estava obcecado pelas fotos, nada mais.
3 – PARTIDAS E CHEGADAS DE GRUPOS DE COMBATE AO AQUARTELAMENTO
Ainda dentro do mesmo princípio, para aproveitar este Poste, juntei algumas fotos – 3 – dos Grupos de Combate, quando saiam e quando chegavam de operações diárias.
Duas delas são com militares nativos, ou da CCAÇ 3, ou Companhia de Milícias 24, que integravam as nossas tropas. Na terceira, em 1969, são militares da CART 1744.
São um pequeno testemunho de como se passavam as operações militares rotineiras, numa das quais eu próprio fui nomeado para uma operação, não de combate, mas apenas de um reconhecimento normal à volta do nosso aquartelamento de São Domingos, quando não devia ter feito, não era essa a minha especialidade.
II – As Legendas das fotos:
F1 – Cerimónia normal em qualquer Unidade em qualquer sitio. De manhã o hastear da bandeira, e ao fim da tarde, 18 horas, o arrear da bandeira. Aqui era mais uma vez, em frente do edifício do Administrador Local. São Domingos, 16Abr68
Pode ver-se um militar a puxar o fio da nossa bandeira, uma secção militar a prestar honras com as armas, atrás um grupo grande da Mocidade Portuguesa, e nessa hora e ao toque da corneta, toda a gente, civil e militar, ficava parada e em sentido. Velhos tempos em que havia respeito à bandeira de Portugal.
F2 – Após os primeiros ruídos de saída dos Morteiros- início de mais uma flagelação do IN, todo o pessoal vai a correr para os seus postos, ou abrigos ou de armas. SD, 16Abr68.
Existiam outras fotos com a guarda de honra em debandada, mas falharam os disparos na máquina, muitas fotos se perderam.
F3 – O ataque vem do Norte – Senegal – e por este caminho vai o pessoal a correr para o Quartel de Cima – Companhia de Artilharia 1744, do Capitão Mil Serrão e outros. SD, 16Abr68.
Estas deslocações eram frequentes, o pessoal andava por outros sítios, e na hora de mais uma flagelação, teriam de correr para os seus abrigos e ninhos das nossas armas.
F4 – Neste ponto o pessoal já está no fim da linha, junta à paliçada que separa o nosso aquartelamento, da terra de ninguém e logo a cerca de 2 a 3 km tínhamos a Republica do Senegal, e os Santuários dos Turras, que eram autorizados por aquele país.
F11 – Vindos do lado Leste um Grupo de Combate acaba de chegar de uma operação de rotina ou de reconhecimento dos arredores. SD, 1º Semestre de 68.
Estes Gr Comb eram formados por militares de maioria negra, pertencentes à Companhia de Caçadores Nativos nº 3 ou Companhia de Milícias nº 24, comandadas normalmente por Furriéis ou Alferes miliciano.s
F12 – Saída de dois Gr Comb, do aquartelamento para operações de rotina ou reconhecimento, levadas a efeito por Nativos da CCAÇ 3 ou CM 24, comandadas por graduados brancos, Furriel miliciano ou Alferes Miliciano. SD, 1º Semestre de 68.
F13 – Chegada ao aquartelamento de um GC da CART 1744, após uma operação de rotina ou de reconhecimento, como chegam a pé, conclui-se que não seria de uma grande dimensão a área percorrida. SD, 1º Semestre de 69.
Pode ver-se bem o armamento que levava, e o cansaço com que chegaram. Em pé e sem boné, está o nosso Capitão Martins, da Secção de Pessoal e reabastecimentos, a ver a chegada das tropas.
Em, 2018-08-27
Virgílio Teixeira
«Propriedade, Autoria, Reserva e Direitos, de Virgílio Teixeira, Ex-alferes Miliciano do SAM – Chefe do Conselho Administrativo do BATCAÇ1933/RI15/Tomar, Guiné 67/69, Nova Lamego, Bissau e São Domingos, de 21SET67 a 04AGO69».
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T023 – A MAIOR FLAGELAÇÃO AO QUARTEL DE SÃO DOMINGOS ACONTECEU ÀS 24 HORAS DE 27, OU 00:00 HORAS DE 28 AGOSTO 1968
OUTRAS IMAGENS DE FLAGELAÇÕES AOS QUARTEL EM SÃO DOMINGOS
IMAGENS DE GRUPOS DE COMBATE NA SAÍDA E NA CHEGADA DE OPERAÇÕES
I - Anotações e Introdução ao tema:
1 – O MAIOR ATAQUE A SÃO DOMINGOS
Este Tema tem por finalidade dar conta de uma Efeméride – Os 50 anos, ou Meio século - que neste dia 27 e inícios de 28 de Agosto de 1968, se deu o maior ataque/flagelação ao aquartelamento e povoação de São Domingos.
Iniciou ao cair das 24 horas do dia 27 de agosto de 1968, e início de 28 do mesmo mês.
Sendo o maior de sempre, pela hora, o tempo de duração – 30 minutos, e a intensidade de fogo com todo o tipo de armas – Morteiros 82, Canhão Sem Recuo, Lança Granadas RPG e Lança Roquetes, Armas Pesadas e Ligeiras modernas,
Partiu da fronteira Norte com o Senegal, tendo sido devidamente respondido com as nossas armas, contudo o tempo foi interminável, longo e assustador. Era Noite.
Não sei explicar os contornos militares, pois não foi minha preocupação perceber isso, mas sim apanhar os invólucros que caíram perto da minha residência/dormitório.
Não houve mortes, feridos alguns e em especial das populações, socorridas prontamente.
O IN felizmente não apontava as armas como deve ser, pois num pequeno espaço em que nos encontramos, se meia dúzias de ameixas caíssem nas instalações haveria certamente muita coisa a lamentar, embora tínhamos sempre os abrigos, que não estando ao alcance imediato sempre serviam para meia protecção das tropas.
Não há fotos como é óbvio, nem dessa hora nem do dia seguinte, mas poderia ter algumas dos buracos que as bombas fizeram.
Fica aqui a história para quem esteve lá se lembrar, mas não vejo muita gente do meu Batalhão a comentar nada.
2 – IMAGENS DE UMA FLAGELAÇÃO ÀS 6 HORAS DA TARDE
Aproveitei este Poste para colocar então outro acontecimento, que por acaso eu estava a fotografar nos primeiros tempos em São Domingos. Era a cerimónia diária de Hastear a bandeira de manhã, e o arrear da bandeira ao fim do dia – 18 horas da tarde, inicio da noite.
Estava então uma secção comandada pelo Oficial de Dia, na cerimónia de arrear a bandeira, 10 militares, 2 a começar a arrear a bandeira Nacional em frente do Posto do Administrador Local, e além dos nossos militares estava sempre presente uma quantidade representativa da Mocidade Portuguesa de São Domingos.
Às 18 horas quando se inicia o arrear da bandeira, tinha eu feito a primeira foto, houve-se o ‘baque' da saída de morteiros, então gera-se logo a confusão total e todos correm para os seus abrigos e os responsáveis pelos armamentos vão para os seus postos.
Eu fico ali com a máquina na mão, a tentar fazer as imagens da minha vida, isto é fotografando tudo. Claro que não era nenhum bravo nem herói, era a juventude e ingenuidade a juntar à minha ideia de fazer as fotos, não ligando nada ao que acontecia à volta. Quando elas começam a cair, eu também não era alheio a isso, e fiquei também descontrolado, as fotografias que deviam sair acabam por não acontecer.
A máquina não era como agora uma automática, após uma foto tinha de ir ao carregador e passar para a seguinte, mas com a normal atrapalhação, não metia nova foto, e assim vou carregando umas atrás das outras, e de vez em quando lá passando mais uma foto.
A verdade é que de quase um rolo se aproveitam umas 5 fotos, as outras ficaram todas em branco ou em cima das anteriores, foi uma desgraça total, e com a agravante de não encontrar uma quinta, só me aparecem 4 para representar este inédito e inolvidável acontecimento.
Acabo a última já na Companhia de Cima – onde estava a CART 1744, do Capitão Serrão, a qual fazia a segurança ao aquartelamento, a Companhia de Intervenção.
Nunca fiz publicidade disto, guardei e numerei-as e datei, dia 16 de Abril de 1968. Não durou muito tempo, pois conseguimos pôr os Turras a fugir com a nossa pronta resposta, mas nunca me escondi nem me deitei ao chão, estava obcecado pelas fotos, nada mais.
3 – PARTIDAS E CHEGADAS DE GRUPOS DE COMBATE AO AQUARTELAMENTO
Ainda dentro do mesmo princípio, para aproveitar este Poste, juntei algumas fotos – 3 – dos Grupos de Combate, quando saiam e quando chegavam de operações diárias.
Duas delas são com militares nativos, ou da CCAÇ 3, ou Companhia de Milícias 24, que integravam as nossas tropas. Na terceira, em 1969, são militares da CART 1744.
São um pequeno testemunho de como se passavam as operações militares rotineiras, numa das quais eu próprio fui nomeado para uma operação, não de combate, mas apenas de um reconhecimento normal à volta do nosso aquartelamento de São Domingos, quando não devia ter feito, não era essa a minha especialidade.
II – As Legendas das fotos:
F1 – Cerimónia normal em qualquer Unidade em qualquer sitio. De manhã o hastear da bandeira, e ao fim da tarde, 18 horas, o arrear da bandeira. Aqui era mais uma vez, em frente do edifício do Administrador Local. São Domingos, 16Abr68
Pode ver-se um militar a puxar o fio da nossa bandeira, uma secção militar a prestar honras com as armas, atrás um grupo grande da Mocidade Portuguesa, e nessa hora e ao toque da corneta, toda a gente, civil e militar, ficava parada e em sentido. Velhos tempos em que havia respeito à bandeira de Portugal.
F2 – Após os primeiros ruídos de saída dos Morteiros- início de mais uma flagelação do IN, todo o pessoal vai a correr para os seus postos, ou abrigos ou de armas. SD, 16Abr68.
Existiam outras fotos com a guarda de honra em debandada, mas falharam os disparos na máquina, muitas fotos se perderam.
F3 – O ataque vem do Norte – Senegal – e por este caminho vai o pessoal a correr para o Quartel de Cima – Companhia de Artilharia 1744, do Capitão Mil Serrão e outros. SD, 16Abr68.
Estas deslocações eram frequentes, o pessoal andava por outros sítios, e na hora de mais uma flagelação, teriam de correr para os seus abrigos e ninhos das nossas armas.
F4 – Neste ponto o pessoal já está no fim da linha, junta à paliçada que separa o nosso aquartelamento, da terra de ninguém e logo a cerca de 2 a 3 km tínhamos a Republica do Senegal, e os Santuários dos Turras, que eram autorizados por aquele país.
F11 – Vindos do lado Leste um Grupo de Combate acaba de chegar de uma operação de rotina ou de reconhecimento dos arredores. SD, 1º Semestre de 68.
Estes Gr Comb eram formados por militares de maioria negra, pertencentes à Companhia de Caçadores Nativos nº 3 ou Companhia de Milícias nº 24, comandadas normalmente por Furriéis ou Alferes miliciano.s
F12 – Saída de dois Gr Comb, do aquartelamento para operações de rotina ou reconhecimento, levadas a efeito por Nativos da CCAÇ 3 ou CM 24, comandadas por graduados brancos, Furriel miliciano ou Alferes Miliciano. SD, 1º Semestre de 68.
F13 – Chegada ao aquartelamento de um GC da CART 1744, após uma operação de rotina ou de reconhecimento, como chegam a pé, conclui-se que não seria de uma grande dimensão a área percorrida. SD, 1º Semestre de 69.
Pode ver-se bem o armamento que levava, e o cansaço com que chegaram. Em pé e sem boné, está o nosso Capitão Martins, da Secção de Pessoal e reabastecimentos, a ver a chegada das tropas.
Em, 2018-08-27
Virgílio Teixeira
«Propriedade, Autoria, Reserva e Direitos, de Virgílio Teixeira, Ex-alferes Miliciano do SAM – Chefe do Conselho Administrativo do BATCAÇ1933/RI15/Tomar, Guiné 67/69, Nova Lamego, Bissau e São Domingos, de 21SET67 a 04AGO69».
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